Bullying: como se livrar dessa situação de opressão

Tempo de leitura: 3 min

Escrito por Jane
em 13/12/2021

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Bullying: como se livrar dessa situação de opressão

Não é simples, mas dá pra ter bons resultados agindo de forma estratégica.

O Bullying é diferente de uma briga qualquer, uma discussão ou desentendimento pontual. Ele é frequente, ocorre repetidas vezes, várias e várias vezes.

Quase 40% dos alunos brasileiros já admitiram ter faltado nas escolas por causa de bullying.

No mundo, 1 em cada 3 estudantes já sofreram com isso. Imagina o quanto isso afeta não só o psicológico, mas também o rendimento dos alunos. Menos bullying significa menos faltas, melhora no rendimento escolar, alunos aprendendo mais, se saindo melhor nas provas e por aí vai.

Tipos de Bullying

O negócio é sério e complexo. Não dá pra falar “parem o bullying” e achar que alguma coisa vai acontecer. Os meios tradicionais de resolver não estão dando certo. Lá pelos 10, 11 anos de idade começa a ficar mais frequente.

Tem vários tipos de Bullying: o verbal, que tem a ver com xingamentos. Tem o físico, que envolve agressividade, empurrões, brigas… e tem aqueles que vão pelo caminho da difamação, da exclusão do círculo social.

Acontecem naqueles lugares meio vazios, em que falta supervisão, nos cantos das escolas, atrás de muros, em algum lugar da quadra…

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E, claro, onde os alunos ficam mais tempo: dentro de sala de aula, conforme a idade dos alunos avança, passa ter mais alunos por sala, mais difícil para o professor perceber. Um dos problemas é que poucos são aqueles que procuram ajuda… porque tem medo de que as coisas piorem mais ainda.

Isso é um claro indicativo de que os próprios alunos percebem que somos ruins em resolver esse tipo problema. Quem sofre bullying não procura ajuda porque
percebe que a ajuda não está funcionando.

A estratégia antibullying

Então, é preciso: em primeiro lugar, ficar atento, já que quem sofre bullying muitas vezes não fala que está sofrendo. Salas com menos alunos ajudaria muito! Em segundo lugar, agir de maneira eficiente.

A gente não deve tolerar o bullying, fingir que não é com a gente. Não se pode encarar como algo comum. Se a escola é acolhedora, democrática, se incentiva os alunos falar e a se posicionar de forma crítica, ou seja, se é uma escola que desenvolve uma postura
cidadã em seus alunos, se não apenas passa o conteúdo das disciplinas, tem mais da metade do caminho andado.

E, quando acontecer, precisa agir de maneira estratégica. De que jeito? Imagine num bullying qualquer, três personagens: quem fez, quem sofreu e quem viu.

A receita que não resolve

O mais comum, na receita que não está dando certo, é atuar apenas sobre quem fez. Dar uma punição, mandar pedir desculpas… e isso também pode ser feito pontualmente.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, o jeito mais eficaz não é atuar sobre quem fez, mas sobre quem viu. O autor, aquele que pratica o bullying, faz diante de uma plateia. Ele se sente incentivado por ela. É diante de quem vê que ele se sente importante ou poderoso.

Entre quem vê, tem aqueles que riem, que apoiam… e aqueles que não aprovam, mas também não agem para impedir. É sobre esse grupo que o processo de conscientização
é mais importante.

A conscientização

Quando conscientizados, deixam de ser plateia. Esvaziado de plateia, quem pratica o bullying acaba por não ter mais créditos sociais que buscava com os colegas. Esse é o maior desincentivo que ele pode ter. A falta de incentivo social.

Esse efeito causa muito mais impacto do que uma simples advertência ou perder alguns pontos na nota.

Com isso, a tendência é o bullying é ir diminuindo até sumir. E a escola se tornando mais acolhedora, com um ambiente melhor… o rendimento dos alunos da escola também volta a aumentar.

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Me conta nos comentários de você ou seu filho já passou por isso e como foi resolvido.

Até o próximo “Papo Pedagógico!”

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